Homofobia no ambito intra-familiar

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Homofobia no âmbito intrafamiliar Com base em Costa (2012) pode-se observar que houve avanços em relação à afirmação de direitos LGBT pós-governo Lula, bem como a criação do Programa Brasil Sem Homofobia, e garantia de direitos como: a adoção, a instituição do casamento civil, e a repreensão de algumas práticas homofóbicas. Mesmo com mudanças, o Brasil ainda hoje apresenta retrocessos, devido a uma sociedade conservadora. A instituição familiar faz parte de uma empreitada complexa, pois é constituída pela sociedade, e tende a adotar sua dinamicidade. Segundo Mariano e Carloto (2009) a família é, entre outros aspectos, o lugar social e simbólico em que a diferença, especialmente a diferença sexual, é assumida como base e, ao mesmo tempo, construída como tal. Inicialmente a família possuía uma configuração diferente da atual. As relações abarcavam a tribo toda, tanto homens como mulheres se relacionavam com vários parceiros, predominando então a sociedade conjugal, sendo uma sociedade matriarcal. Num segundo estágio, a família apresenta-se sindiásmica, a qual nasce entre a limitação que separa o estado selvagem da barbárie, tendo como característica a redução do grupo ao casal. Num terceiro estagio, a família após passar por um longo processo histórico de desenvolvimento, passa a ser monogâmica, tendo como base o patriarcado. A família ainda hoje se encontra num continuo processo gradual de transformações, em que a sociedade em seus vários aspectos é capaz de impactar o exercício dos papéis de cada membro da família, em que o homem/marido/pai é o provedor e a mulher/esposa/mãe, e se limita aos serviços domésticos e a cuidar dos filhos, enquanto esses vivem sob a alteridade daqueles. Costa (2012) ainda aponta que os arranjos familiares são modificados com o decorrer da história, e que na contemporaneidade os arranjos se transformaram, dando inicio a novos arranjos familiares, cujo são monoparentais e homoafetivos, o que antes se

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