Homoafetividade
No nível social, há notavelmente pouca tolerância com as variáveis expressões de orientação sexual e tende a haver uma obrigação em identificar os indivíduos como sendo heterossexuais ou homossexuais. Por exemplo, muitas organizações militares, religiosas, de educação e de voluntários costumam demonstrar intenso interesse se um de seus membros é ou não homossexual e determinam modos de lidar com o indivíduo, uma vez aplicado este rótulo a ele. A intenção, geralmente, é expulsar ou marginalizar de algum modo o indivíduo homossexual. As graduações de orientação sexual recebem pouco crédito e costuma haver a noção de que evidências de comportamento orientado para o mesmo sexo indicam que um indivíduo seja homossexual. Esta escolha forçada de categorias rígidas e predeterminadas é prática que tem claros paralelos com atitudes e práticas racistas. O interessante é que há importantes instituições sociais, primariamente nas artes, em que a orientação sexual parece ser mais fluida, as categorias de orientação são definidas de maneira menos clara e as práticas discriminatórias são muito menos importantes. De fato, certos artistas encontraram vantagens comerciais em cultivar uma imagem de identidade e orientação sexuais ambíguas. A expressão mais direta de uma identidade homossexual ainda pode levar a controvérsia e problemas profissionais em potencial para artistas importantes.
Complicando ainda mais o quadro, há o fato de que identidade, orientação, comportamento e atração podem ser expressos de modo que integrem elementos aparentemente contraditórios. Outras dimensões da escolha do parceiro podem receber peso juntamente com o sexo e, por vezes, podem ser de maior importância. Resumindo, a sexualidade vem em mais variações do que os indivíduos e a sociedade comumente reconhecem.
Aspecto Juridico.
Nos ordenamentos jurídicos, há quatro modelos, em se tratando do reconhecimento da homossexualidade:
1) O chamado modelo expandido, que adota políticas de