homo sexualismo
Sexuality and work: study on discrimination against gay men in the banking sector
Agnaldo GarciaI; Eloisio Moulin de SouzaII
IDoutor em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Endereço: Av. Fernando Ferrari, 514, Departamento de Psicologia, UFES — Goiabeiras — CEP 29075-910, Vitória, ES, Brasil. E-mail: agnaldo.garcia@uol.com.br
IIDoutor em psicologia pela Ufes. Professor adjunto do Departamento de Administração da UFES. Endereço: Av. Fernando Ferrari, 514, Departamento de Administração, Ufes — Goiabeiras — CEP 29075-910, Vitória, ES, Brasil. E-mail: eloisiomoulin@gmail.com
RESUMO
Este artigo analisa as possíveis formas de discriminação no local de trabalho direcionadas a funcionários homossexuais masculinos de bancos públicos e privados. Inicialmente são discutidos os conceitos básicos relativos aos estudos sobre discriminação de forma geral e as relações desses conceitos com a discriminação de homossexuais. Com respeito aos aspectos metodológicos, a pesquisa é qualitativa, utilizando um roteiro de entrevista semiestruturado para coleta de dados. Foram entrevistados 10 bancários, trabalhadores de dois bancos públicos federais e de um banco privado com capital inteiramente nacional. Para a análise de dados utilizou-se a análise de discurso desenvolvida por Michel Foucault. Conclui-se que os entrevistados são alvo de discriminação direta e indireta em razão de sua sexualidade. A discriminação direta manifesta-se na deficiência dos normativos dos bancos públicos estudados em garantir e esclarecer os reais direitos dos trabalhadores homossexuais que têm casamentos homoafetivos, bem como na completa falta de regras que estabeleçam direitos aos homossexuais no banco privado analisado. Contudo, o que mais causa incômodo aos