Homo economicus
Número de estudante: 110713054
Licenciatura em Sociologia
Unidade Curricular: Introdução à Economia
Trabalho OT 1
Ano lectivo: 2011/2012
Racionalidade económica e o seu conceito de Homo Economicus
A Racionalidade Económica é uma corrente da economia que tem como paradigma o Homo Economicus. Esta corrente defende que o sujeito económico toma decisões racionais, tendo como pano de fundo a maximização de resultados com o mínimo de meios possíveis, também chamada de Racionalidade Instrumental. A crítica a esta modelo assenta nos pressupostos utilizados para definir o Homo Economicus, que se apresenta como utópico se considerarmos a Economia como uma ciência humana e social. Stefan Schneider apresenta seis características principiais deste modelo comportamental, mostrando por um lado as vantagens em termos teóricos a par da sua aparente impraticabilidade actual.
O auto-interesse do indivíduo, apresentado pelos autores economicistas neo-clássicos como um factor decisivo para a prosperidade social, é encarado pelo autor do presente artigo como sendo, de certa forma, egoísta, uma vez que, na prática, o individuo apenas se foca nos seus interesses económicos e não colectivos, tendo em vista a maximização da sua própria utilidade, mesmo que isso provoque uma vantagem injusta face ao outro agente económico. A grande crítica recai precisamente neste ponto, que contradiz os princípios teóricos do Homo Economicus. Princípios estes, que visavam e defendiam, que este modelo económico levaria ao melhoramento das condições de vida e de toda a humanidade. O que causa problemas consideráveis ao pressuposto da racionalidade, é que quando investigado, verifica-se que a nível da racionalidade individual, existe a grande possibilidade de o indivíduo ser incapaz de medir com relativa precisão a utilidade de determinado bem, assim como medir até que ponto, satisfará a suas necessidades. Visto esta problemática, pode-se levar em conta