Homens e masculinidade
Durante séculos quase todos os livros eram sobre homens, pois eram analisados enquanto atores genéricos que experimentam as várias formas da masculinidade em sua vida privada ou na participação da esfera pública, como por exemplo, o discurso vitimário, no qual o homem é considerado vítima do seu próprio poder, deixando-o angustiado por sempre ter de ser forte e seguro. Há varias perspectivas de como perceber os homens e masculinidades. Uma é baseada em fatores sociais e psíquicos, onde o papel é determinado socialmente, onde o homem se ver obrigado a manter a estressante masculinidade tradicional, elevando o nível de tensão, angustia e conflito. Neste fator, o homem tem que se enquadrar na imagem do macho seguro, frio, corajoso, bem sucedido, provedor. Nos depoimentos relatados havia solidão, sofrimento e dificuldade de expressão dos sentimentos e uma tensão difícil de ser identificada e assumida. Neste discurso o homem passa a ser colocado como o “sexo frágil”. No discurso critico discutem-se problemas da masculinidade em relação a várias perspectivas, como homossexualidade masculina e questões que tenham a participação do homem, semelhante ao feminismo. Neste aspecto entende-se que a masculinidade é construída em dois campos inter-relacionados, de relação de poder, relação homem-mulher e na relação entre homens com outros homens. Portanto os dois pontos construtivos da masculinidade são o sexismo e a homofobia. Através destes aspectos pode-se considerar a masculinidade como um processo sociocultural e histórico, sendo refletido isso nas escolhas profissionais, como por exemplo, o magistério é associado ao gênero feminino e quando exercido por homem, esta atividade é vista como subordinada, propiciando preconceitos sexuais, sociais e morais.