Homem e a natureza
O homem mantém uma relação estritamente capitalista com relação a natureza. Essa concepção de que o homem é o centro do mundo, faz com que o mesmo se sinta a vontade pra fazer o que quiser, mas as suas ações no meio em que vive tem provocado catástrofes que prejudicam a si mesmo, ou seja, um desiquilíbrio ambiental. Com a evolução humana o ser humano adquiriu muitas habilidades, sendo que ao utilizá-las em seu beneficio acaba por prejudicar o meio em que vive. Identidades Rurais
As transformações sociais, políticas, econômicas e culturais impulsionadas pela expansão do “projeto de modernidade” ao Brasil impuseram a necessidade de uma reordenação do mundo social agrário a partir do processo de modernização agropecuária. Novas identidades, sujeitos e representações surgem ou são visibilizadas no seio deste processo possibilitando a percepção da complexidade das relações de trabalho, sociabilidade e produção que delineiam o mundo rural. Elementos da “vida moderna” se entrecruzam com valores e sentidos “tradicionais” na emergência de um novo rural brasileiro, possibilitando a construção de imagens diferenciadas do campo e da cidade, que ora se convergem, ora se contrapõem. A busca de explicações para os contrastes entre estes dois universos (rural e urbano) impuseram a identificação do campo como lugar do “atraso”, e a cidade como locus da “modernidade”, do “progresso”, ou mesmo de uma continuidade da cidade no campo com o processo de urbanização deste. A fim de superarmos estas visões dicotômicas, nos desafiamos à interpretação da constituição de múltiplas identidades e representações acerca do mundo rural a partir do cotidiano de luta e trabalho, das experiências de vida e discursos construídos por estes novos sujeitos insurgentes: assentados rurais oriundos da luta pela terra. Na construção de um “lugar” social e cultural no âmbito do processo de modernização os sujeitos estabelecem diversas estratégias de