Homem, cultura e sociedade
Anaxímenes O “princípio” deve ser infinito, sim, mas que deve ser pensado como ar infinito, substância aérea ilimitada. Escreve ele: “Exatamente como a nossa (ou seja, o princípio que da a vida)”. Pág 34 “O ar está próximo ao incorpóreo (no sentido de que não tem forma nem limites, como os corpos e é invisível) e, como nós nascemos sob o seu fluxo, e necessário que ele seja infinito e rico, para não ficar reduzido”. Pág 34 Ademais, o ar se presta melhor do qualquer outro elemento às variações e transformações necessárias para fazer nascer as diversas coisa. Ao se condensar, resfria-se e se torna água e, depois, terra; ao se distender e dilatar, esquenta e torna-se fogo. Pág 34 “Anaxímenes diz que o frio é a matéria que se contrai e condensa, ao passo que o calor é a matéria dilatada e distendida”. Pag34
“O homem deixa sair da boca o quente e o frio: com o efeito, a respiração esfria se for comprimida pelos lábios cerrados, mas, ao contrário, torna-se quente pela dilatação se sair da boca aberta”. Pág 35
Anaximandro O termo usado por Anaximandro é a peiron, que significa aquilo que é privado de limites, tanto externos (ou seja, aquilo que é infinito espacialmente e, portanto, quantitativamente) como internos ( ou seja, aquilo que é qualitativamente indeterminado). Pág 31 e 32. Esse infinito “parece-se com o divino, pois é