Homem, Cultura e Sociedade
As transformações provocadas pelo homem eram, no início, extraordinariamente lentas se comparadas pelos parâmetros atuais, uma vez que a introdução de inovações capazes de modificar significativamente o status das sociedades ocorria raramente e, em muitos casos, espaçada de séculos, a difusão e, consequentemente, o uso das mesmas eram igualmente lentas, de tal maneira que, ao longo de uma vida, tudo parecia definitivo: hábitos, costumes, profissões, divisão do poder, etc. Porém, gradativamente, e já ao longo da Idade Média e da chamada Idade Moderna até o início da Revolução Industrial, as mudanças sociais causadas pelas inovações começam a tornarem-se mais frequentes e profundas. A partir da segunda metade do Século XIX, as transformações produzidas pelo homem foram extraordinariamente aceleradas como resultado da organização e sistematização do trabalho voltado para a geração e uso de conhecimentos científicos com o intuito de produzir tecnologias que resultassem em novos ou melhores produtos e serviços que satisfizessem os seus desejos centrais e suas necessidades imediatas. Desde então, o conhecimento científico deixou de ser um bem puramente cultural, para tornar-se insumo importante, senão o mais valioso, para a geração de inovações tecnológicas.
As Transformações Político-Sociais, tecnológicas e científicas do Século XX
As mudanças sociais ocorridas no início do século XX são o resultado de um período da evolução humana que envolveu a reconstrução de objetivos, valores, conceitos e a ruptura de tradições que possibilitaram a passagem da era moderna para pós-moderna, cujos reflexos positivos ou não se estendem até os dias atuais.
As opiniões sobre os resultados desta passagem são variados, mas o que é unânime entre alguns autores é um certo pessimismo, como o autor Zygmunt Bauman, que denomina a sociedade pós-moderna de líquida e sem consistência e Jair Ferreira dos Santos que a denomina de “fantasma”.
Para que se possam entender