homem complexo
A quinta concepção surgiu com a Teoria da Contingência, no início de 1970. Aborda o homem complexo, cada indivíduo é um mundo à parte, uma realidade distinta das demais. Nada é absoluto, tudo é relativo. Ao mesmo tempo plural e singular. E, mais uma vez, composto por cognições, percepções, motivações.
O conceito de homem complexo pressupõe que em sua relação transacional ele se esforça para dominar o mundo exterior e, para isso, usa suas habilidades. Para cada indivíduo o padrão de valores, percepções e motivações é o resultado da interação entre características biológicas e as experiências do seu desenvolvimento (CHIAVENATO, 2006).
A natureza humana não é algo transparente, que todos podem ver com exatidão. As teorias de campo e da dissonância cognitiva sugerem três enfoques ao estudo do comportamento humano (segundo Thompson e Van Houten, em Ciências do Comportamento):
1. Ser transacional: percebe a pessoa como um ser transacional, que recebe insumos do ambiente e reage ao mesmo, em alguns momentos antecipando-se e provocando mudanças.
2. Comportamento Dirigido: a pessoa como ser capaz de ter objetivos e lutar para alcançá-los.
3. Modelo de Sistema Aberto: a pessoa age e reage, perseguindo os seus objetivos, independente do ambiente em que vive. Isso exige que a pessoa desenvolva reflexos mentais de pensar, decidir etc., e adquira informações ao ambiente externo que permita o enfrentamento das situações.