Holding Suporte materno
O termo holding é de origem inglesa, e provém do verbo inglês To hold que significa para MARQUES (2008) segurar, manter, ter capacidade para conter, agüentar, resistir entre outros sentidos sinônimos. O holding é umas das funções da “mãe suficientemente boa” que auxilia na edificação de uma personalidade no filho, e que é importante para todas as relações que o sujeito exercerá com outras pessoas e com o meio, futuramente.
Quando nascemos somos frágeis e desprotegidos, é necessário que em um primeiro momento ou uma fase da vida possamos contar com um organismo que sirva de apoio a sobrevivência, esse corpo-auxiliar é o corpo da figura materna, que não só fornece o aparato físico (nutrição, asseio, aquecimento), mas também fornece a experiência simbólica dos sentimentos de amor, proteção, e os cuidados que uma mãe dispensa normalmente a um filho.
A mãe oferece a função de conter as identificações projetadas pela criança, acolhendo os medos, as ansiedades, as angústias e transformando isso em afeto e em sensação de desintoxicação.
De acordo com ZIMERMAN apud WINNICOTT (1999) “o primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe, seu olhar, sorriso, expressões faciais, etc.” Essa mãe que se apresenta como espelho ao filho no processo de holding, não deverá jamais ser entendida como uma mãe-espelho que é passiva e fria, mas deve ser concebida como uma mãe que empresta as “funções egóicas” (perceber, ter um juízo crítico, pensar e etc.) à criança, sem perder seu papel ativo, transformador e sadio de levar em frente à questão da formação da personalidade independente e adulta do filho.
O olhar será umas das ações importantes do processo de holding, mesmo porque o bebê mantém ainda a relação “mãe que se faz espelho”, o olhar cuidadoso e que dispende cuidados a criança ficará marcado no ego infantil como um símbolo de importância e confiança no outro. Informa-nos, POLITY apud WINNICOTT (1988) “quando olho sou visto, logo existo. Agora tenho