Holding Familiar
Patrimonial) para qualificar uma sociedade que controla o patrimônio de uma ou mais pessoas físicas, ou seja, ao invés das pessoas físicas possuírem bens em seus próprios nomes, passam a possuí-los através de uma pessoa jurídica.
Esse tipo de desenho jurídico é usado principalmente com o objetivo de facilitar a administração de bens e a sucessão hereditária, garantindo a manutenção do conglomerado de empresas e do patrimônio em poder dos descendentes do sucessor.
Na grande maioria das vezes, a Holding Familiar, se constituída de forma adequada e após o planejamento correto, também proporciona uma gritante economia fiscal: a título de exemplo, o imposto de renda por recebimento de alugueis que é tributado a 27,5% na pessoa física, passaria a ser tributado em 11,33% na holding.
Além disso, é importante encontrar meios que contribuam para a manutenção da estabilidade e da harmonia familiar. Com a abertura do processo sucessório, abre-se a possibilidade de disputas e conflitos entre os herdeiros em torno do patrimônio, tomada de decisões que privilegiem o interesse individual em detrimento do interesse coletivo, com influência negativa nas relações familiares e na rentabilidade do patrimônio.
No passado, quem administrava as finanças de determinadas famílias era uma pessoa de confiança dos empresários. Todavia, hoje, com a sofisticação do mercado são escritórios especializados que desempenham essas tarefas. O objetivo dos escritórios familiares (Family
Offices) é manter a riqueza na família por várias gerações.
Mas afinal de contas, o que é um Family Office?
Trata-se de uma instituição dedicada para a organização, preservação e crescimento do patrimônio de um