Hobbes
Teorias Sociológicas Contemporâneas
Parsons neste trecho da obra “Sociedade: Perspectivas Comparativas e Evolutivas” parte de uma perspectiva de holista para a explicação da sociedade, busca compreender ela como um todo. Para isso parte da análise dos subsistemas que constituem a base da ação humana. A sociedade assim poderia se configurar como objeto de estudo privilegiado ao passo que ela é em medida comparativa, mais auto-suficiente. Comparar tende a ser um método chave na obra de Parsons já que para sua análise mais ampla da sociedade como um todo ele procura comparar diferenças de cada sociedade e buscar traçar seu processo de evolução, tratando das sociedades primárias e intermediárias neste volume e em um outro próximo das sociedades modernas. Logo a princípio deixa estabelecido que as sociedades primitivas não são o foco pois a Antropologia já decorreu um longo caminho no estudo delas. A ação humana se subdivide em subsistemas (o sistema social, a organização comportamental, a personalidade do individuo e o sistema cultural). Esses subsistemas orientam a ação individual, a tomada das ações se diferem na medida em que essas esferas conversam entre si. Esses subsistemas se formam através das relações entre indivíduos e suas ações. A relação que o individuo estabelece com o ambiente é fundamental para a constituição do sistema social e da ação humana. O que influi diretamente em dois subsistemas que nos são muito caros para compreender uma das mais importantes contribuições de Parsons, que é a noção da socialização. Essa vai estar ligada aos subsistemas cultural e social, o cultural esta fundamentado na noção de simbólos, ou seja, a significação simbólicas das atitudes, gostos, desejos e anseios do individuo são pautados nesse sistema. E por sua vez temos o sistema social que aqui podemos entender como aquele responsável por orientar a internalização que se dá dessa relação da ação humana e a sociedade. Compreendemos que os