Hobbes
HOBBES: O MEDO E A ESPERANÇA
Trabalho apresentado por Edgar Antônio , Débora Simone Ribeiro, Marcelo Renato Karkow e Neiva Debacco Loureiro, na disciplina de Ciência Política, do curso de Direito, sob a supervisão da professora Rosângela Angelin.
SANTO ÂNGELO, SETEMBRO DE 2010
INTRODUÇÃO
Este trabalho é dedicado ao estudo da Filosofia de Thomas Hobbes, uma filosofia afeita sobretudo à política.
Ao longo deste trabalho tentamos sempre desmistificar interpretações equivocadas feitas por alguns autores da filosofia de Hobbes.
Defensor do absolutismo estatal do Rei, Thomas Hobbes criou uma teoria que fundamenta a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a paz civil.
Em sua construção hipotética partiu do contrário, ou seja, iniciou sua teoria a partir dos homens convivendo sem Estado, para depois justificar a necessidade dele. Esse estágio do convívio humano sem autoridade, onde tudo era de todos, recebe o nome de estado natural.
A conseqüência deste estado natural é a ameaça da manutenção da humanidade, que leva os homens a pactuarem entre si, transferindo o direito de autodefesa existente no estado natural para o Estado, que garante a efetividade do contrato.
O FILÓSOFO THOMAS HOBBES Thomas Hobbes foi um filósofo que nasceu (em Wesport 5/4/1588) e faleceu na Inglaterra (em Hardwick Hall, 4/12/1679). Hobbes ficou sob os cuidados do seu tio, visto que seu pai, um vigário, teve de ir embora depois de participar de uma briga na porta da igreja onde trabalhava. Estudou em Magdalen Hall de Oxford e, em 1608, foi trabalhar com a família Cavendish como mentor de um de seus filhos, a quem acompanhou pelas suas viagens pela França e Itália entre 1608 e 1610. Quando seu aluno morreu, em 1628, voltou à França, desta vez para ser tutor do filho de Gervase Clifton.
Permaneceu na França até 1631, quando os