HJK

RESENHA

A complexidade cada dia maior que envolve toda análise, concepção e execução dos projetos arquitetônicos, passam por um processo comum, um senso produtivo caracterizado por uma linguagem criativa. A demanda cada vez maior por profissionais competentes tem exigido do arquiteto empenho no controle de problemas e soluções. “Todo problema tem uma solução, mas nem todo indivíduo é passível de desenvolvê-lo”, tal frase explica bem a necessidade e a capacidade de compreensão e solução que se existe no habitat arquitetônico abordado pelo texto.
A criatividade, uma habilidade presente no homem desde seus primórdios, passou a ser alvo de toda uma análise, caracterizado por estudo de seu desenvolvimento, melhoria, processo de reação e decisão. O poder criativo vai bem mais do que o acaso, o sistema de criação já quase não deixa brechas para espontaneidade sem uma base racional de sustentação.
Mas onde se constrói todo embasamento criativo? O texto nos leva á uma viagem no tempo, para entender que o processo criativo é mais do que ter uma idéia, tão pouco uma habilidade que não precisa ser alimentada. Ao longo dos séculos, desde Platão lá atrás, até os dias atuais, vivemos e desdobramos um conhecimento criativo que esteve sempre em constante processo de mutação, adaptação e avaliação. Entretanto, é destacável como não estimulamos o poder criativo.
Um exemplo de barreira no desenvolvimento do processo criativo vai muito antes de se chegar ás instituições de graduações, estamos falando dos primeiros contatos diretos de um ser e sua expressão. Quando uma criança ainda que de forma inicial, realiza algumas tarefas que abordam sua visão de mundo, como colorirem um simples desenho, ás delegamos regras de bloqueio. É um processo que já se tornou natural, se a criança pinta uma maçã de azul reprimimos dizendo que não pode ser azul, deve-se ser apenas verde ou vermelha. Isso não é o correto, não é o caminho de limitar que se