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596 palavras 3 páginas
Os Sertões

Não há como negar que a posição de Euclides da Cunha na Literatura Brasileira como grande escritor que foi merecedor de muitos elogios, está atrelado à criação do livro “Os Sertões” que, sem dúvida, é o maior de todos. Primeiramente porque o livro “Os Sertões” foi uma denúncia de um problema vivido pelo Brasil e que é atual e creio que sempre o será. O problema da injustiça cometida por aqueles detentores do poder contra os pobres, os fracos, os oprimidos, os operários, os analfabetos, os sem-terra, os sem-saúde, os trabalhadores dos campos, os abandonados do sertão, pessoas que vivem no anonimato, seja qual for o regime em vigor. Segundo Paulo Dantas, “Os Sertões são exemplo único de um livro dentro da formação de uma nacionalidade. Pesou, influiu e ainda influi, porque o portento, o arremesso de Euclides da Cunha revelou o país ao mundo – o abandono inteiro de uma raça, o seu misterioso caldeamento, a sua virilidade estragada, a poesia, o heroísmo, o espanto, a miséria e a grandeza da real existência sertaneja” Podemos dizer também que o livro “Os Sertões” foi como uma candeia que colocada à frente, abriu e clarearam caminhos para outros escritores que resolveram assumir posição de luta contra esses mesmos problemas. Autores como Monteiro Lobato, Raquel de Queirós, Graciliano Ramos, Jorge Amado e outros que, influenciados por Euclides da Cunha, resolveram tratar do problema da seca e suas consequências, do caboclo esquecido, ignorante e miserável, situações que sempre colocaram e colocam patrícios nossos em situação desvantajosa em relação aos demais brasileiros.
Os Sertões nasceram como história da campanha de Canudos - é o que nos diz Euclides na "Nota Preliminar" do livro. Mas, terminada a guerra, Euclides, que a anotara com minúcias de repórter, resolveu dar à longa narração o caráter de exemplo de tendências conflituosas da nossa realidade.
Segundo Alfredo Bosi, ”há, portanto, na obra, dois grandes planos: o histórico

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