HIV E GRAVIDEZ
A infecção pelo HIV é, atualmente, um grave problema no contexto da Saúde Pública, que evolui para óbito e não possui vacina.
A transmissão materna infantil é responsável por quase a totalidade dos casos de infecção por HIV em crianças abaixo de 15 anos no Brasil e no mundo. A transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) da mãe para a criança determina uma das infecções crônicas e fatais, que agora pode ser prevenida com a utilização de adequada terapêutica medicamentosa de antirretroviral .
A transmissão fetal pode ocorrer por via transplacentária, ou no momento do parto.Sendo que a maior parte ocorre no momento do parto, cerca de 75% . O aleitamento materno também é uma importante fonte de de transmissão vertical. Pela técnica de PCR cerca de 50% do leite materno esta infectado, a carga viral materna é o maior fator de risco para para presença de partículas virais no leite materno.
TRANSMISSÃO VERICAL
O estudo AIDS Clinical Trial Group de 1994 evienciou uma redução de 67,5% de transmissão vertical com o uso de AZT durante a gravidez.
A taxa de transmissão vertical do HIV sem qualquer intervenção é em torno de 25%.Entretanto diversos trabalhos demonstraram uma redução entre 0 e 2% com o uso de esquemas com retrovirais combinados com a cesariana eletiva quando a carga viral é menos do que 1.000 copias por ml.
A profilaxia anti retroviral no momento do parto reduz em 37% a transmissão.
O uso de retrovirais durante a gravidez reduz a transmissão em níveis inferiores a 3%
Fatores de risco para transmisão verical do HIV a-Fatores virais carga,genótipo e fenótipo viral b-fatores maternos estado clínico, imunológico, presença de DST, co-infecções estado nutricional e tempo de uso de retrovirais c-fatores comportamentais uso de drogas e prática sexual desprotegida d-fatores obstétricos duração da ruptura das membranas amnióticas, via de parto e presença de hemorragia intra parto e-fatores do recém nascido prematuridade , baixo peso ao nascer