HIV/AIDS na Mulher
Introdução
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, que provoca a AIDS, a síndrome da imunodeficiência adquirida. O HIV pode ser encontrado no sangue, na secreção que sai do pênis antes da ejaculação, no esperma, na secreção vaginal, no leite da mãe e em objetos que estejam infectados por essas substâncias. É um vírus da classe dos retrovírus, isto é, um vírus que para se reproduzir (ou “replicar”) precisa se integrar ao código genético de uma célula hospedeira. Logo depois que o HIV entra no corpo humano, ele começa a se reproduzir, o que faz com que o organismo inicie um processo de defesa, produzindo anticorpos contra o vírus. O teste anti-HIV detecta a presença destes anticorpos. Por isso é necessário um tempo de um a três meses para realizar o teste após a exposição ao risco de contrair o vírus, pois este seria aproximadamente o tempo necessário para o organismo produzir anticorpos suficientes para serem detectados pelo teste. O teste anti-HIV pode ser feito nos Centros de
Testagem e Aconselhamento, os CTAs, e em laboratórios públicos e particulares. Os testes mais comuns são o Elisa, o Western-blot, o imunofluorescência indireta e o teste rápido, que fornece resultado em 3 minutos.
Mulheres que vivem com HIV/AIDS
Dos 40 milhões de portadores do vírus que a Organização Mundial da Saúde estima existirem, pelo menos 50% são mulheres, e essa quantia não para de aumentar. Nenhuma doença infecciosa afetou tantas mulheres como a AIDS.Na África abaixo do deserto do Saara, 60% das infecções ocorrem no sexo feminino. No Brasil vem atingindo cada vez mais as mulheres, com um crescimento persistente nas faixas etárias de 35 anos ou mais. As faixas etárias entre 20 a 49 anos concentravam 84% dos casos de AIDS registrados em mulheres de 1983 a 2002. Calcula-se que cerca de 300 mil a 400 mil pessoas tenham o vírus e ainda não estejam diagnosticadas. Tudo indica que uma importante parcela dessa população sem diagnóstico é composta por