Hisórico da Educação Infantil
Durante muito tempo a idéia de infância como período peculiar da vida simplesmente não existia, era um sentimento natural da condição humana, tornou-se uma idéia de construção social.
Árie, (1978). Desde a antiguidade, mulheres e crianças eram consideradas seres inferiores que não mereciam nenhum tipo de tratamento diferenciado, sendo inclusive a duração da infância reduzida. Por volta do século XII era provável que não houvesse lugar para a infância, uma vez que a arte medieval a desconhecia
Durante a Era Moderna, embora a escola ignorasse as diferenças de idade, se concentrava nas disciplinas extremamente religiosa e rígida. Esse aspecto moral e de vigilância das crianças e jovens era cuidadosamente responsabilidade da escola, no entanto não era generalizado enquanto alguns jovens e crianças tinham delimitações impostas pelo ciclo escolar, outros já se transformavam em adultos, mal tinham condições físicas para aprendizado.
Na realidade, o desenvolvimento acelerado do capitalismo e uso crescente da mão de obra infantil, principalmente nas fábricas, que contribuíam ainda mais para aumentar esse abismo. Olhar diferenciado em relação à criança não era algo comum na Idade Média, o sentimento de família começava a se desenvolver a partir dos séculos XV e XVI, no entanto o que se observava é que nessa época a família era como algo público, onde sua intimidade não era preservada.
Segundo Arié (1978), precocidade de certas infâncias do século XVI e início do século XVII nos pareceu ser uma sobrevivência dos hábitos escolares medievais, mas também do costume geral da aprendizagem, em que as idades eram misturadas e uma habilidade precoce não surpreendia mais do que o caráter excepcional de certos dons.
Philippi Ariés, embora a primeira infância fosse assim isolada, a mistura arcaica das idades persistiunos séculos XVII e XVIII entre o resto da população escolar, em que crianças de 10 a 14 anos, adolescentes de 15 a 18 e