Histórico e tipos de pilha

A princípio, a pilha teve suas origens na antiguidade – 600 a.C., quando o grande filósofo grego, Tales de Mileto, esfregou um âmbar – uma resina fossilizada de pinheiros pré-históricos – a um pedaço de pele de carneiro. Logo ele notou que pedaços de palha e de madeira tiveram uma atração pelo próprio âmbar. A partir de então, Tales de Mileto é considerado como o primeiro a fazer experiências científicas com o âmbar com o propósito de descobrir o fenômeno da atração. Com base neste famoso episódio, mais tarde originou-se o nome eletricidade, sendo que âmbar em grego é elétron. Após dois séculos, Platão tenta explicar que essa atração pode ser devido ao movimento de matéria invisível entre o ímã e o ferro ou entre o âmbar e a palha.
Em 1672, destacou-se Otto von Guericke por idealizar a primeira máquina capaz de produzir eletricidade. Tratava-se de um globo de enxofre que podia ser girado por uma manivela. Esse movimento fazia a esfera acumular eletricidade estática, que podia ser descarregada na forma de faíscas. O que o levou a criar esse aparelho foram as pesquisas de Gilbert, feitas em 1672, sobre a eletrização por atrito.
Convém ressaltar, que durante o século XVIII, máquinas elétricas passaram por um processo de evolução até chegar a um disco rotativo de vidro, que era atritado a um isolante adequado. Ewald Georg von Kleist, bispo da Pomerânia, e o físico e matemático, Petrus van Musschenbroek, deram mais outro grande passo ao fazerem a descoberta do condensador, que era uma máquina armazenadora de cargas elétricas – que consistia em dois corpos condutores separados por um isolante delgado. Em 1786, o anatomista italiano Luigi Galvani (1737-1798) dissecou uma rã sobre sua mesa, na qual se encontrava uma máquina eletrostática. Galvani observou contrações nos músculos do animal no momento em que seu assistente por acaso tocou com a ponta de seu bisturi no nervo interno da coxa da rã. Ou seja, isso acontecia no momento em que os tecidos da rã eram tocados