Histórico e Evolução da Gestão de Pessoas
A chegada das máquinas, do vapor, da eletricidade, da eletrônica, do transistor e, mais recentemente, do chip, provocou incríveis mudanças no ambiente tecnológico, nos processos produtivos e nos métodos de pesquisa.
No início do século XX, surge o primeiro passo na busca da maximização da eficiência na produção, nos livros Shop Management (1903) e Os princípios da administração científica (1906), ambos escritos pelo, até então desconhecido, engenheiro Taylor. Seguido de Taylor, Fayol introduz pela primeira vez a clássica divisão das funções do administrador em planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar. Os dois são responsáveis pelo surgimento do movimento da administração científica (ou escola clássica). Nesse período e sob tal influência nasce a função de chefe de pessoal propriamente dita, pois alguém deveria controlar as entradas e saídas, pagamentos, vales, descontos, faltas.
No passar dos anos, surge o movimento das Relações Humanas, tendo como base a mudança da relação entre empregados e empregadores. Enquanto a escola clássica operava à base da força e autocratismo, o novo modelo propunha aumentar a produtividade eliminando conflitos e eliminando seus respectivos custos.
Follet, Mayo, Roethlisberger, Dickson, Leavitt, McGregor e outros fizeram dessa escola de administração a origem do Homo Social para tomar lugar do Homo Economicus da escola científica.
Com o Behaviorismo, aparece a crítica à escola de relações humanas pela sua singeleza e empirismo no que se refere à simples satisfação no trabalho como geradora da eficiência tão procurada. Em 1945, surge à luz do Behaviorismo os primeiros estudos sobre liderança, autocratismo, democracia no trabalho e motivação humana.
Nesse novo cenário a função de chefe de pessoal fica envolvida com as teorias de Simon, McGregor, Barnard, Argyris, Likert e com uma variável até então desconhecida por eles e pela organização: o poder das relações