Histórico da Psicologia
Uma característica do homem é seu caráter questionador, o ser humano é curioso, questiona sobre tudo, inclusive sobre sua origem. Mas nem sempre se satisfaz, pois não encontra resposta para todas as dúvidas.
Como comprova o nome, Filosofia é o desejo de conhecer. Anteriormente eram os filósofos que buscavam respostas, esses estudiosos queriam através da filosofia entender todos os fatos que ocorriam no universo. E a partir desse desejo de saber mais, favoreceram o aparecimento de outras disciplinas, como é o caso da Psicologia, termo usado no século XVI para designar um ramo da Filosofia que estudava a alma e o espírito.
Em certo momento surgiu a necessidade de a Psicologia ser independente, pois ela assumia outros rumos, diferente daqueles buscados pelos filósofos. Foi definido então que os psicólogos deveriam observar os fenômenos mentais, através de técnicas aprimoradas.
Muito tempo se passou até que essa barreira se consolidasse. Um dos fatores que permitiu essa separação foi a criação do primeiro laboratório de psicologia experimental, que buscava estudar todas as áreas do comportamento humano.
Ao longo desse processo foram surgindo teorias opostas, conflitos entre correntes paralelas, mas que acabaram influenciando a nova ciência, duas de maior significância são o racionalismo e o empirismo.
Para os empiristas, uma criança quando nasce não possui experiências e por isso é como uma tábua rasa, porém através dos sentidos ela passa a acumular conteúdos, isso ocorre por meio das percepções sensoriais. Pelo fato de existirem repetições em determinadas percepções, foi necessário o surgimento de um processo de associação, que diferiria conteúdos novos dos já existentes.
O Empirismo acabou contribuindo para o surgimento de um movimento psicológico designado associacionismo, que ajudou a Psicologia a se desvencilhar ainda mais da Filosofia.
Os racionalistas, em contrapartida defendiam que a criança tem uma capacidade mental que