Histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil
Desde o Brasil Colônia, fazia-se referência a população adulta, que precisava ser catequizada para as causas da santa fé.
A constituição Imperial de 1824 reservava a todos os cidadãos (termo restrito as pessoas livres) a instrução primária gratuita.
Com o advento da Industrialização e seu crescimento, a oferta de ensino passa atender a todas as camadas sociais (início da educação para todos), mas ainda com o intuito de ensino a leitura e escrita somente, sem objetivos de ensino à reflexão, o que seria prejudicial ao governo.
Década de 1940 – grandes iniciativas políticas e pedagógicas na educação de adultos, como a Regulamentação do Fundo Nacional do Ensino do INEP; lançamento da CEAA – Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (início de uma preocupação com a qualidade de ensino).
Em 1945, com o fim da ditadura de Vargas – momentos de muitas críticas quanto aos adultos analfabetos (transtorno em lutas por uma educação para todos).
Em 1947 e nos anos de 1950 respectivamente ocorreu a campanha nacional do povo voltada para a capacitação profissional e para o desenvolvimento comunitário e a campanha nacional de erradicação ao analfabetismo.
Ação do Estado no campo da EJA nas quatro últimas décadas:
(1967 a 1985) – Fundação Mobral
(1986 a 1990) – Fundação Educar
(2003 a atual) – Brasil Alfabetizado
Mudanças significativas foram observadas na condução dos programas acima mencionados. O Mobral não se preocupava com o fazer e o saber docentes, qualquer um que sabia podia ensinar. A preocupação com a formação do educador e com o processo político-pedagógico do ensino-aprendizagem inicia-se com o programa Fundação Educar que se manteve até 1990.
Com o fim da Fundação Educar, durante o governo de Collor, instalou-se um período de ausência de políticas de alfabetização de jovens e adultos no país.
Somente em 2002, na gestão do governo Luís Inácio Lula da Silva, foram retomadas