histórico da cidade de barcarena
Estes se instalaram em terras doadas por Francisco Rodrigues Pimenta, onde fundaram uma fazenda com o nome de Gebirié, depois conhecida como “Missão Geribirié”, erigindo aí uma igreja, que ainda serve de matriz. Posteriormente, elevado o povoado ã categoria de freguesia, sob a invocação de São Francisco Xavier.
Sua elevação à categoria de Vila aconteceu, mediante a promulgação da Lei Estadual nº 494, de 10 de maio de 1897, ocorrendo sua instalação em 2 de janeiro de 1898, segundo estava determinado pelo Decreto nº 513, de 13 de dezembro de 1897.
Devido a sua proximidade de Belém, a cujo território pertenceu até 1938, Barcarena foi palco de importantes acontecimentos durante os agitados anos da Cabanagem. Em seu território morreu o cônego Batista Campos, a 31 de dezembro de 1834. Líder revolucionário paraense que editou um jornal contra o presidente Bernardo Lobo de Souza. Só saiu o primeiro número, no segundo, foi a oficina empastelada e ordenada a prisão de Batista Campos e Lavor. Passaram a viver em fuga, até que chegaram em Barcarena, se instalando depois na fazenda Boa Vista, de Eugênio de Oliveira Pantoja, localizada no furo do Arrozal, onde faleceu no dia 31 de dezembro.
Também em Barcarena foi sepultado outro grande líder cabano, Eduardo Angelim, que ali tinha uma fazenda, de nome Madre de Dios, ou Mãe de Deus. Quando o terceiro presidente cabano voltou do exílio, em 1851, recolheu-se a essa fazenda, onde viveu cerca de 30 anos sem mais se intrometer em política. Angelim faleceu em Belém, a 11 de julho de 1882 e foi enterrado ao lado da sepultura da esposa, na fazenda onde viviam.
Referem-se igualmente, os seus historiadores que o nome desse Município se originou da presença, no assentamento populacional, de uma grande embarcação que havia sido batizada como “Arena”, e à qual os