Histórico da catástrofe no morro dos prazeres
No ano de 1997 iniciam-se no Morro dos Prazeres as obras do Programa Favela Bairro, coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação seu principal objetivo é integrar a Favela à Cidade dotando-a de toda a infra-estrutura, serviços e equipamentos públicos, p projeto trouxe grandes benefícios para o local, mas em 2001 mesmo sem sua conclusão as obras são interrompidas sem maiores explicações para a população local.
Em 2003 e 2007 a população local solicita obras de contenção à Prefeitura, principalmente ns locais onde o Programa Favela Bairro não atendeu as necessidades do local, em março de 2010 mais uma vez a população local solicita, através de um oficio, obras de contenção, agora não só nos Prazeres, mas em lugares do entorno como o Escondidinho, Vila Elza, 42 e Favelinha.
No dia 6 de abril de 2010 o que era temido por todos e de alguma forma já estava anunciado, às 8:30 hs com as fortes chuvas começa o deslizamento de terra, neste período o Serviço de Meteorologia do Rio registrou o maior índice pluviométrico da cidade desde que começou a medição há mais de 40 anos: 288 mm, atingindo assim varias casas deixando 200 famílias desabrigadas e 34 mortos.
Mesmo diante de tanta dor o poder publico começa a agir, no inicio da tarde do dia da tragédia policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar (Estácio) trocaram tiros com traficantes. Eles argumentaram que davam segurança aos bombeiros, mas moradores contaram que atiraram a esmo.
Dois dias após a tragédia o Prefeito apresenta um laudo elaborado pela Geo-Rio, que recomenda a remoção total dos Prazeres. Não podemos deixar de esclarecer que este laudo foi elaborado em menos de 24horas e que a ferramenta utilizada para elaboração do mesmo foi o site Google Maps, ou seja sem nenhum tipo de embasamento técnico ou teórico.
A partir da postura da Prefeitura a Associação de moradores busca apoio na Defensoria Pública e da UFRJ, onde foram realizados laudos