Histórico da assistência social
Entre os judeus estas práticas eram destinadas principalmente as viúvas, órfãos e enfermos. A reflexão da melhor forma de realizar assistência e, sobre tudo, de conceder a esmola envolveu, em suas respectivas épocas, filosóficos gregos e latinos, entre os quais se distinguiram Aristóteles, Platão, Sêneca e Cícero. Apontavam para a necessidade de racionalizar a prestação da assistência do caráter meramente eventual ou episódica.
Com o cristianismo, a assistência ampliou a sua base fundamentando-se não só na caridade, mas, especialmente na justiça social. Com a organização da Igreja católica, essa tarefa foi delegada aos membros leigos da Igreja e logo em seguida estendida às confrarias. Suas ações ampliaram, passando a envolver a realização de inquéritos sociais, além das visitas domiciliares para a constatação das necessidades de ajuda.
A organização da prática da assistência, como expressão de caridade cristã, além de ter integrado o temário de vários concílios, foi objetivo de preocupação de muitos teólogos e membros da Igreja, como São Paulo, São Domingos, Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Francisco, São Bernardo, e São Bento entre outros. O grande organizador da Doutrina Cristã foi, São Tomás de Aquino, situando a caridade