Histórias do Brasil nos anos 1920, 1930 e 1940
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Histórias do Brasil nos anos 1920, 1930 e 1940 • Generalização do trabalho livre operário e seus movimentos sociais A partir da constituição de um mercado de trabalho livre em moldes capitalistas, o trabalhador passa a ser como operário, não um senhor particular, mas uma classe de capitalistas, à qual vende sua força de trabalho. Começa-se a travar uma espécie de “guerra civil” contra a classe capitalista para que assim possam garantir e ampliar suas condições de existência. A exploração excessiva do operariado e a sua luta defensiva aparecerão como uma ameaça aos valores ditos como os mais sagrados do mundo burguês: “moral, religião e ordem publica”. Nesse momento, surge a Imposição do Controle Social da exploração da força de trabalho. Os movimentos sociais que começam a surgir são elementos dinâmicos das profundas transformações que modificaram o perfil da sociedade a partir da progressiva consolidação de um polo industrial, englobando-se no conjunto de problemas que se colocam para a sociedade naquela atura , exigindo profundas modificações na forma como o Estado os vê enquanto classe.
• Crise do Comercio Internacional em 1929 e o Movimento de outubro 1930 Ambos aparecem como momentos centrais de um processo, que leva a uma reorganização das esferas estatal e econômica, apressando o deslocamento do centro motor da acumulação capitalista das atividades de agroexportação para outras de realização interna.
• Primeira República
Aos movimentos desencadeados pelo proletariado a resposta principal e mais evidente do Estado, face à sua incapacidade de propor e implementar políticas sociais eficazes, será a repressão policial. As ações assistencialistas criadas por essa elite burguesa tinham interesses políticos e serão a principal base para o surgimento do Serviço Social. O movimento que se desenvolver pela conquista de uma cidadania social, apesar de politizado, raramente ganhará explicitamente a esfera política nesse momento.