Histórias de aprender
O domínio da linguagem surge do seu uso em múltiplas circunstâncias, nas quais as crianças podem perceber a função social que ela exerce e por meio destas aquisições, desenvolverem diferentes capacidades, desse modo, a aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos mais importantes para que as crianças ampliem suas possibilidades de inserção e participação em práticas sociais diversas. O trabalho com a linguagem se constitui em um dos eixos básicos na educação infantil dada a sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. As palavras só tem sentido em enunciados e textos que significam e são significados por situações. A linguagem não é apenas o vocabulário, lista de palavras e sentenças, é por meio do diálogo que a comunicação acontece, são sujeitos em interações singulares que atribuem sentidos únicos às falas. Aprender a falar, não é só memorizar sons e palavras. A aprendizagem da fala, não se dá em desarticulação com a reflexão, o pensamento, a explicitação de seus atos, sentimentos, sensações e desejos, de modo que, a construção da linguagem oral, implica na verbalização e na negociação de sentido. A fala das crianças traduz seus modos próprios e particulares de pensar e não pode ser confundida com um falar aleatório, cabe aos que estão ao redor dessas crianças, ajudá-las a se expressarem melhor, a serem claras, valorizando sempre a intenção comunicativa para dar continuidade aos diálogos. A linguagem escrita não é um sistema de codificação das unidades fonéticas, mas sim, um sistema de representação da língua, de maneira que o letramento é produto da participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnológico. As crianças desde os primeiros meses de vida, estão em contato com a linguagem escrita, desenvolvem interesse e curiosidade por essa linguagem, e logo