História
Trabalho de
História da Arquitetura III
“Arquitetura Colonial Brasileira – Obras Públicas”
Umuarama-Pr/ Maio 2012.
“Arquitetura Colonial Brasileira – Obras Públicas”
Trabalho apresentado a Professora MICHELLE FAURA FERRARINI, da disciplina HISTÓRIA DA ARQUITETURA III, da turma 3ª SÉRIE, turno NOTURNO, do curso de ARQUITETURA E URBANISMO.
Umuarama-Pr/ Maio 2012.
Introdução
As obras públicas, projetos e construções, em sua maioria absoluta, eram responsabilidade dos engenheiros militares, religiosos ou mesmo “oficiais” de obras, pois não fazia parte da qualificação profissional do arquiteto lidar com edificações de caráter tão específico. Com base nisso veremos como funcionavam as Casas de Câmara e Cadeira e falar dos Chafarizes.
Casas de Câmara e Cadeia
Figura 1 - Casa da Câmara e Cadeia, Mariana - MG
As Casas da Câmara e Cadeia eram os edifícios no período do Brasil onde estavam instalados os órgãos da administração pública municipal. Abrigava em geral a Câmara Municipal e os órgãos a ela ligados, como a Câmara dos Vereadores, o juiz de fora, o presidente da Câmara, o procurador, o juiz de Direito e o tribunal, a guarda policial e a cadeia pública. Ficavam no centro da vila ou cidade, no largo do pelourinho, ou no chamado “rossio”. O prédio continha na maioria das vezes, dois pavimentos, várias salas e um plenário para reuniões dos vereadores e para julgamentos, sendo que no primeiro pavimento ficava a cadeia e a guarda. Em vários casos, as Casas de Câmara e Cadeia eram a única edificação pública na vila, funcionando assim como símbolo do poder público. Medidas como estas estavam entre as primeiras providências tomadas pela Metrópole para ordenar e regulamentar importantes espaços públicos. O corpo da Câmara ocupava salas e salões, por vezes com requintado acabamento nas vilas mais promissoras. As cadeias ficavam à própria sorte, às expensas da caridade pública, com seus detentos quase