História
O povo português é a resultante de um longo processo de fusão de povos e de acumulação de culturas. Os primitivos autóctones, de que a história regista a presença, foram os Celtas e os Iberos. Fundindo-se, originaram a maior das tribos ibéricas, os Lusitanos.
Ao longo da costa, estabeleceram-se em feitorias comerciais Gregos, Fenícios e Cartagineses, mas a sua influência foi diminuta.
As invasões romanas e árabes, respectivamente no século II a.C. e século VIII, foram as que maior influência e mais vestígios deixaram, não tanto na composição somática, mas em especial no que respeita ao aculturamento das populações locais.
No século V, os povos germânicos invadiram o império romano. A Portugal chegaram os Suevos e os Visigodos que parece terem deixado algumas marcas nas características físicas das populações do Norte, onde aparecem com maior frequência os cabelos e os olhos claros.
Em geral, o povo português possui o aspecto físico do homem mediterrânico: estatura média (embora a juventude actual tenda a ser mais alta), pele morena clara, olhos e cabelos castanhos.
A população e a sua distribuição
Actualmente, Portugal tem uma população que pouco ultrapassa os dez milhões de habitantes (10 569,6 era a população estimada no final de 2006, com uma densidade populacional de 114,7 hab./km²).
No continente, a população distribui-se de maneira irregular, sendo a sua densidade mais elevada no Norte do que no Sul, e mais concentrada no litoral do que no interior.
Também as regiões rurais têm vindo a perder população, ao longo dos anos, em favor das zonas urbanas e industrializadas. Por exemplo, os distritos de Lisboa e Porto, os dois maiores pólos de atracção populacional, incluindo os aglomerados satélites, concentram cerca de 3/4 da população activa dos sectores secundário (indústrias) e terciário (banca, seguros, etc.).
Com a independência das ex-colónias de África, a partir de 1975, verificou-se um influxo demográfico,