História
Aluno: Rafael Sabino de Alcântara Silva
Professor: João Paulo Rodrigues
A Era Progressista
A chamada Era Progressista acontece na virada do século XX, onde os Estados Unidos começa a sofrer profundas mudanças em âmbito social e econômico. O seu rápido progresso e expansão industrial unidos ao crescente fluxo de imigrantes nos país e urbanização fez torna os Estados Unidos a maior potência econômica do mundo. Sua economia agrícola e artesanal agora dava espaço para a industrialização, principalmente as industrias do carvão, aço e máquinas a vapor. A imigração massiva nas últimas décadas do século XIX elevou a demografia americana em um total de 76 milhões de habitantes e proporcionava uma mão-de-obra em abundancia e de baixo custo causando uma grande exploração da classe trabalhadora. Os abusos mais comuns eram as cargas horárias excessivas de trabalho, salários muito baixos, sufocamento aos movimentos sindicais e insalubridade nos locais de trabalho (acidentes graves ou fatais já faziam parte do cotidiano).
Esta exploração extrema da classe trabalhadora foi defendida muitas vezes por uma elite de intelectuais que baseavam-se no chamado darwinismo social. Segundo estes intelectuais as desigualdades sociais eram apenas reflexos de uma seleção natural, onde os mais aptos a viver na sociedade teriam um sucesso natural e os demais pereceriam nas camadas inferiores na sociedade devido a sua incapacidade de adaptação a nova sociedade.
O poderoso banqueiro Russel Sage, por exemplo, argumentou num debate público, em 1902, que a sua inteligência superior, honestidade e habilidade para negócios foram responsáveis pela sua enorme fortuna pessoal. Criticar a acumulação de riqueza, de acordo com ele, era “criticar os decretos de justiça”. (Purdy, 2007: 175)
Os industriais a fim de elevar o máximo de seus lucros, além de pagar baixos salários aos seus empregados contratavam mulheres e crianças para as suas fábricas.