História
A APOLOGIA DA RAZÃO E DO PROGRESSO
O século XVIII é conhecido como o século das Luzes ou Iluminismo. Este conceito evoca antes de mais, a Luz da Razão, ou seja, a inteligência e o esclarecimento.
O Raciocínio Humano, a razão, seria o meio de atingir o progresso em todas as áreas, em suma a Razão seria a luz que guiaria a Humanidade, conduzindo-a para um aperfeiçoamento em geral.
O Iluminismo assenta em princípios básicos como a igualdade e a liberdade, princípios estes que intrinsecamente nascem com o indivíduo, sendo este livre e igual perante a lei, logo são princípios naturais.
O Iluminismo assenta também no princípio de soberania popular, onde o povo deve escolher o seu representante e no princípio da separação dos poderes, protegendo assim toda a sociedade para que ninguém se apodere do poder absoluto.
Relativamente ao contexto intelectual da época moderna, verificaram-se imensos avanços científicos devido à prática do experimentalismo, bem como a sua teorização por Francis Bacon, o indivíduo em si exercia um espirito crítico questionando dogmas e superstições e na filosofia, Locke procura atingir a felicidade através da tolerância e respeito pelos direitos do indivíduo e foi neste contexto que surgiu o Iluminismo.
Os iluministas contestam em geral a tradição, nomeadamente os privilégios e distinções sociais verificadas, bem como a servidão e escravatura verificada nas classes mais baixas, não acreditam na origem do poder divino, contestam também o poder absoluto e os dogmas e superstições até então verificados.
Porém os Iluministas defendem o progresso, passando este pelo direito natural, ou seja, direitos que nascem com o indivíduo, igualdade e liberdade, defendem o contrato social, contrato este assumido entre governadores e governantes, onde o povo confere aos seus governantes a autoridade necessária ao bom funcionamento do corpo social.
Defendem também a soberania popular, a divisão dos poderes e a tolerância