História

História da Arte
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica Reprodutibilidade técnica
As obras de arte tornam-se objetos de reprodução, feita esta por discípulos, mestre, cada um com interesses distintos. Surgem novos processos, que se vão desenvolvendo na história. A xilografia, permitiu ao desenho ser tecnicamente reprodutível. A litografia, permitiu às artes gráficas colocar no mercado suas produções em massa e tornando-as criações sempre novas. Sendo posta de parte pela fotografia. O sol surgiu e com a sua reprodução técnica atingiu uma alta qualidade.
Autenticidade
A história faz compreender a existência verdadeira da obra. A reprodução técnica tem mais autonomia e consegue colocar a cópia do original em situações impossíveis, por algumas razões. Conforme a reprodução aumenta, deixa de existir apenas uma única obra para haver uma existência em serie da mesma. Quando a técnica passa a permitir à reprodução chegar ao espectador, faz com que o objeto reproduzido seja atualizado.
Destruição da aura
O declínio da aura é explicado por duas razões: fazer as coisas ficar mais próximas e a reprodução em massa de modo a superar a existência única dos objetos. Cada dia existe mais a necessidade de possuir um objeto. Tanto para o pensamento como para a intuição, orientar a realidade em função das massas e vice-versa é um objetivo muito alcançado.
Ritual e política
As mais antigas obras de arte surgiram inicialmente ao serviço de um ritual mágico e depois religioso. A arte viu-se a cair em crise com o aparecimento da fotografia. Reagiu ao perigo com a crença da arte pela arte (teologia da arte). O critério de autenticidade deixa de ser aplicável à produção artística e leva à transformação de toda a função social. Em vez de nascer no ritual, passa a nascer na politica. No cinema a reprodução técnica não é uma condição externa para a difusão, porque uma vez que a produção de um filme sai em alto custo, a difusão passa a tornar-se obrigatória.