História
Nabil Bonduki
O autor deixa claro que o urbanismo sempre esteve com dificuldades, entre sua pratica profissional, disciplinar, cientifica ou utopia. Os caminhos que levavam forças para o debate de ideias novas para o desenvolvimento de novas ideias para o desenvolvimento urbano era lugares que reinasse paz, a solidariedade, igualdade, cidadania e a tranquilidade. Mas, no século XX, todos esses caminhos desaparecem e o urbanismo começa a se tornar marketing urbano que estava a serviço do mercado. Com isso, teve um desencanto com as ideologias que empolgaram varias gerações desde o Iluminismo e a Revolução Francesa, gerando falsas crenças de que o urbanismo poderia prever e determinar tudo o que pode acontecer, a vigor do mercado, a predominância do materialismo, consumista, acabaram de vez com as energias utópicas que foram conquistadas, considerando o “fim da história”. Passou-se a vigorar então uma descrença que com ações coletivas, iria buscar soluções individuais e as respostas para questões que os preocupam. A partir de então, começou a se dar mais importância para o automóvel particular, criação de microscomos de verde junto ao condomínio, poluição do ar, água maltratada com garrafas pet mineral. Soluções essas, que só a classe media alta poderia ter acesso. Para o restante da população, restava a barbárie, a consequência de tudo isso que estavam propondo. A criação de shoppings, condomínios fechados parecia ser a única saída para superar um ambiente urbano. Com o tempo, essas soluções começaram a ser desmascaradas, as rotinas de São Paulo mostra que a lógica de segregação não garante segurança. Os desastres climáticos, por sua vez veem mostrando que o desenvolvimento a qualquer custo, a orgia consumista e modo de vida vigente no país, com os padrões impostos pelo mercado e assumidos pela classe média são insustentáveis no futuro próximo. Surge então, nova esperanças de que um