História

1) A doutrina de segurança nacional privilegiava a segurança coletiva contra o perigo da subversão. Anunciava que a ameaça comunista não tinha origem apenas no exterior, mas dentro de cada pais. Nela há uma preocupação acentuada em proteger o estado contra um inimigo interno, nesse caso, pessoas tidas como comprometidas com ideais políticos diferentes daqueles dos militares. A DSN convertia todos os cidadãos em inimigos, uma espécie de conflito não declarado, como uma guerra interna. Transformava o páis numa arte militar.
2) A conspiração militar em 1964 não manteve as mrdmas caracteristicas de intervenções passadas, se encontram diversas transformações. Seguindo a risca os preceitos da doutrina de segurança nacional, as forças armadas assumiram a função de partido da burguesia. Alves definia a DSN como um corpo teórico constituido de elementos ideológicos e diretrizes para infiltração, coleta de informação e planejamento político-economico de programas governamentais. Encontram-se trabalhos que apontam que a DSN em periodos anteriores era bastante diferente daquele em que ocorreu o golpe. A fórmula segurança/desenvolvimento da filosofia dos governos revolucionarios pós 1964 é mais sofisticada, sistematizada e atualizada da idéia dos anos 1930. Descontadas as diferenças de circuntâncias, suas ideias são no essencial, idênticas á doutrina de segurança nacional. É dificl que um conjunto de ideias tivesse se mantido imunce ás influencias do tempo, indo de um período a outro como se tal doutrina fosse autônoma em relação ás mudanças na sociedade e nas próprias forças armadas.
3) Segundo Fico, o aparelho repressivo da ditadura não produziu um volume de informações sem sentido e incoerentes. Existia uma complicadaestruturação e um grande intercambio de dados que revelaram as opiniões de seus criadores e resultavam em efeitos maiores que o texto escrito. O autor assume uma posição alternativa, mais refinada, redefine o lugar ocupado por aquela doutrina durante o