História e processamento de Rum
Rum
Introdução A cana-de-açúcar marcou com sua monocultura, a agricultura e economia do Caribe e de boa parte da América, originando uma das bebidas destiladas mais universalmente conhecidas, o rum. A cana-de-açúcar, Saccharum officinarum, é originária de Nova Guiné, passando para Sumatra e Índia. É uma gramínea que pode alcançar mais de dois metros de altura e seu talo fibroso contém uma grande quantidade de açúcar (VENTURINI FILHO, 2010) No Brasil, a introdução da cana-de-açúcar não tem uma data precisa porque a ênfase do comércio colonial de exportação, desde o descobrimento em 1500 até a terceira década do século XVI, esteve dedicada, primordialmente, á exportação do pau-brasil, com fama de colorante natural. Em 1532, a expedição do capitão Martin Afonso de Sousa, encarregado de colonizar as terras, trouxe para o Brasil o cultivo de cana-de-açúcar (VENTURINI FILHO, 2010) Valorizada inicialmente pelo açúcar que produz logo se descobriu que existiam outros usos para os subprodutos da cana-de-açúcar. Era possível fermentar o espesso líquido marrom (melaço) que restava, logo após a extração do açúcar e destilar para produzir uma estimulante bebida alcoólica (VENTURINI FILHO, 2010). Embora seja um produto muito utilizado na preparação de coquetéis e na confeitaria, o rum começa assumir atualmente um posto de maior relevo entre as bebidas de qualidade. É extremamente versátil em seus diferentes estilos, do claro mais puro ao aveludado marrom. Além de proceder de diversos países, cada qual tem duas próprias regras que governam o tipo da matéria prima, fermentação, maceração, envelhecimento e rotulagem (RUM, A BEBIDA DO CARIBE). Embora seja um produto muito utilizado na preparação de coquetéis e na confeitaria, o rum começa a assumir atualmente um posto de maior relevo entre as bebidas de qualidade. É extremamente versátil em seus diferentes estilos, do claro mais puro ao aveludado marrom.