História e evolução da companhia energética de pernambuco - celpe
1- Histórico
A empresa nasceu em 10 de fevereiro de 1965 como companhia de Eletricidade de Pernambuco - CELPE. Foi criada a partir da fusão do Grupo Pernambuco Tramways e o Governo do Estado, com as funções desempenhadas pelo Departamento de Águas e Energia (DAE). O maior desafio da nova companhia foi o de ampliar a distribuição de energia elétrica, investir na melhoria dos serviços e dotar Pernambuco de uma rede de abastecimento elétrico referência no Nordeste.
Naquele ano, a empresa tinha 462 empregados e atendia a 156 localidades em Pernambuco, com 112.132 clientes e um consumo de 141.170 MWh. O sistema elétrico era composto de 14 linhas de 69 kV, com uma extensão de 344 km e 126 linhas em 13.8 kV, totalizando 1.150 km. A potência instalada das seis subestações de 69/13.8 kV era de 33 MVA, além de 156 redes de distribuição.
Em pouco tempo, a CELPE já se firmava como uma das grandes empresas do estado e até os dias de hoje é um dos maiores patrimônios dos pernambucanos, tanto pelo celeiro técnico que passou a desenvolver no ramo da engenharia elétrica como pelo alcance social de suas atividades. Ter luz elétrica em casa não era apenas sinônimo de status, mas também de cidadania.
Os investimentos aumentaram a velocidade dos programas de eletrificação rural e urbana, o que rapidamente levou Pernambuco a ser o estado mais eletrificado do Nordeste. Diante desse cenário, a empresa se tornou um dos carros-chefes do desenvolvimento, gerando empregos diretos e indiretos, e sendo ainda responsável, a partir de 1988, pela geração e distribuição da energia termelétrica no Arquipélago de Fernando de Noronha.
Ao final da década de 90, já sob o modelo de privatização das estatais do setor elétrico, o Governo do Estado, que desde o final dos anos 80 já ensaiava vender parte das ações da Companhia, colocou 100% do controle governamental à venda. Em 17 de fevereiro de 2000, a empresa foi