História e Educação nas Cartas de Vilhena - Tereza Fachada Cardoso
História e Educação nas Cartas de Vilhena Tereza Fachada Cardoso Luís dos Santos Vilhena, português e professor chega ao Brasil em fins de 1787. Escreveu cerca de 24 cartas contando a Portugal notícias Soteropolitanas e Brasílicas. Mas em sua oitava carta ele adota como tema a educação, retrata questões como os salários, os alunos e o lugar do professor perante a sociedade. Estes são alguns pontos da carta de Vilhena: O ensino jesuítico iniciou-se no reinado de D. João III(1521-1527) com os padres da Companhia de Jesus. Eles chegaram a América Portuguesa por cerca de 1549, iniciando assim sua ação de catequese e educação. Outras ordens religiosas também vieram ao território tendo como objetivo catequisar e educar porém agiam de forma dispersar e sem apoio e proteção oficial. De acordo com Paiva, mais do que escolas, os colégios jesuíticos funcionavam como um ponto de ligação com a coroa e as demais repartições do governo. Eles possuíam uma função social e um viés administrativo. Os padres da Companhia de Jesus além de ensinarem cumpriam o seu papel evangelizador. As instituições formadoras de religiosos tiveram um importante papel para a educação dos filhos das famílias ricas. A relação entre o governo e a Companhia de Jesus estava desgastada desde do ano de 1758. Com a implantação do Despotismo Esclarecido que almejava o fortalecimento do papel do Estado. No ano de 1759 foi implantada a Reforma dos Estudos Menores em todo o Reino Português ainda que de forma precária a implantação da Educação pública em todas as partes do Reino, educação esta de forma estatal e não popular ( as aulas régias). O Estado passa a garantir a educação gratuita, que passa a ser ministrada por organismos burocráticos governamentais e não mais sobe as diretrizes e orientações religiosas. Os professores destas aulas régias eram admitidos