HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA
Ezilda Inês Alves de Oliveira
Prof. Andrea Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia (PED 0765)- Prática do módulo I
11/06/2013
RESUMO
Apesar de toda a evolução da sociedade brasileira em sua organização constitucional nas leis criadas para proteger e garantir direitos iguais aos negros e afro-brasileiros, no cotidiano pode-se observar diversos casos e situações que mostram um preconceito ainda dominante entre a população retratada na posição social em que maior parte desse grupo se encontra. Este paper se propõe a analisar a Lei nº 10.639/03 a qual torna obrigatória a inclusão da história e cultura afro-brasileira nas escolas pública e privada usando como parâmetro a realidade do negro quanto ao que está escrito e o que é de fato cumprido.
Palavras-chave: preconceito racial; leis; cultura afro-brasileira.
1. INTRODUÇÃO
Durante séculos os europeus construíram sua riqueza através do domínio de terras e como o sistema de escravidão. Para não gerar uma imagem negativa passaram a inferiorizar a raça negra como desculpa para tal ato cruel, criando o mito de que o africano era um povo amaldiçoado por Deus e que não teriam alma. Após um grande período de rebeliões e debates políticos, a duras penas, africanos e afrodescendentes conquistaram a tão almejada liberdade, mas até hoje sofrem as consequências desta imagem negativa criada que deu origem ao racismo presente em todo o mundo, até mesmo no Brasil onde há uma mistura de raças onde entre elas se encontra a raça negra.
Com o interesse em minimizar as injustiças e o preconceito o governo federal lançou em 2003 uma lei que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas em um momento em que o legado cultural africano vem passando por um processo de esquecimento e alterações das tradições que ajudaram a formar nossa música, língua,