História e Cultura Afro-Brasileira
Escravos era base da economia colonial e imperial.
Desenvolvendo-se no pico do mercantilismo, a economia do Brasil colônia se dividia em três partes: A grande propriedade territorial, onde se desenvolvia um comercio para fornecer a metrópole alimentos e os metais preciosos, onde é usada a mão-de-obra escrava. A opção pelo trabalho escravo se da pela dificuldade de encontrar trabalhadores assalariados dispostos a imigração.
Além disso, seria difícil manter trabalhadores assalariados ou semi-assalariados em grandes propriedades: Por causa que se dessem a disponibilidade de terras eles poderiam tentar outras formas de vida, tornando-se artesões, posseiros e pequenos agricultores, e isso poderia complicar o fluxo de mão-de-obra para a empresa mercantil.
Escravização indígena.
Próximo ao século 16, quando o pau-brasil começou a ser substituído pela cana-de-açúcar como principal produto da colônia, desenvolveu-se tentativas para escravizar os índios. Mas diversos fatores ocorreram para o fracasso desse empreendimento: Primeiro que o trabalho intensivo não fazia parte da cultura indígena. Segundo que ocorria uma contradição de interesses entre colonizadores e missionários cristãos.
Mas os índios reagiam à escravização enfrentando os colonos atravez de guerras ou fugindo.
Negros africanos.
Os portugueses já contavam com outra forma de trabalho escravo, desde a colonização da costa africana, os portugueses haviam redescoberto o trabalho escravo que havia desaparecido da Europa na Idade Média, mas que ainda existe nas sociedades na África.
Nem da Coroa e nem da Igreja ouve contraditória para escravidão dos negros.
A partir de 1570 a importação de africanos para o Brasil passou a ser incentivada. O fluxo de escravos, porem tinha uma intensidade variável.
Salvador e Rio de Janeiro.
Grandes importantes centros de escravos foram o Rio de Janeiro e Salvador.
Resistência e quilombos.