História e cinema
Os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière criaram um aparelho três em um (máquina de filmar, revelar e projetar), mas ainda não era o cinema que conhecemos. Foi em 1895 que o pai dos irmãos Lumière, Antonie, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no salão do Grand Café em Paris. Esse evento foi um grande sucesso, o qual ficou conhecido como a primeira projeção pública paga. E com esse evento nasce o cinema que conhecemos hoje.
O cinema é um dos meios de comunicação mais importantes e tem como principal objetivo entreter o público. Antigamente, o cinema era mostrado em barracas ao público das feiras e só mais tarde é que foi mostrado em salas reservadas, como salas de teatro e de concertos.
No princípio os filmes eram a preto e branco, curtos e de fraca qualidade. Só no início do século XX, é que apareceram os filmes sonoros, de maior duração e a cores. Em 1927 construiu-se, em Hollywood, a Catedral Mundial do Cinema que passou a ser conhecido por Sétima Arte.
Cinema e História
A relação entre cinema e História não se resume a filmes históricos, as fontes utilizadas pelos historiadores para produzir seus conhecimentos sobre o passado vão além de documentos escritos. Do mesmo modo os historiadores podem utilizar outros meios que não sejam livros para repassar suas ideias sobre o desenvolvimento da História.
Marc Ferro, um historiador francês, em 1971 escreveu um artigo intitulado "O filme: uma contra análise da sociedade?" que foi publicado no livro História: novos objetos, de Jacques Le Goff e Pierre Nora onde estabelece contatos iniciais para a apropriação do cinema como um documento histórico:
"Resta estudar o filme, associá-lo ao mundo que o produz. A hipótese? Que o filme, imagem ou não da realidade, documento ou ficção, intriga autêntica ou pura invenção, é História; o postulado? Que aquilo que não se realizou, as crenças, as intenções, o imaginário do homem, é tanto a história quanto a