História - WebOS

Em um mundo justo, o WebOS teria sido um sucesso. Lançado pela Palm em 2009, o sistema mobile era focado na multitarefa. Com uma interface composta por "cards", a transição entre apps era feita com deslizes laterais. Para encerrar uma aplicação, bastava arrastar a tela para cima. A tela inicial continha os cards dos apps abertos, que podiam ser reunidos em grupos. Mas somente uma tarefa era usada por vez. Segundo o Pocketnow, "A multitarefa é incrível, o e-mail é fenomenal[...]". Outra caracteristica marcante era o visual que se aproximava ao flat design, que incorporava elementos como fontes grandes; cores chamativas em fundos claros; e uso de poucos botões. Estilo que Apple e Google trariam nos anos seguintes. Um outro recurso construido no WebOS, o Just Type, permitia executar uma busca rápida por apps no aparelho ou na web. Adicionado a isso, o usuário poderia realizar pequenas ações, como redigir uma nota ou criar um evento no calendário ao digitar no teclado. Este recurso foi implemento nos assistentes de voz atuais, como o Cortana, Siri e Google Now. Tanto é verdade que usuários de iOS podem realizar funções similiares usando o Spotlight. Com a aquisição da Palm pela HP em abril de 2010 por 1.2 bilhões de dollares, foram anunciados alguns aparelhos que portariam o WebOS tais como o HP TouchPad, um tablet de 9,7 polegadas; o HP Palm Pre3, que segundo o HardwareSphere "pode ser considerado o smartphone mais rápido do momento"; e o Veer WebOS, que se tratava de um gadget com configurações mais modestas que o Pre3. A novidade, porém, se deu ao saber que os gadgets anunciados eram compatíveis com a nova tecnologia desenvolvida pela Palm: o TouchStone. Este novo recurso permitia, através de um aparelho externo ao celular, o recarregamento sem fio e a transferência de dados entre todas as plataformas que continham o WebOS. Porém, essas novidades obtiveram pouca aceitação por parte do público consumidor, uma vez que o android começou