história qualidade
“Diferenças na qualidade equivalem a diferenças na quantidade de alguns elementos ou atributos desejados.” (ABBOT, 1955).
“A qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos..” (EDWARDS, 1968)
“Qualidade é satisfação das necessidades do consumidor..” , “ Qualidade é adequação de uso” (JURAN, 1974)
“Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável” (BROH, 1974)
Como podemos perceber há várias definições, nos baseamos em fatos históricos para entender como aconteceu a evolução o conceito de qualidade.
Comecemos com os conceitos na área de qualidade moderna que se baseavam em confiabilidade, conformidade, metrologia, tolerância e especificações, onde o foco do controle de qualidade era o produto e não o processo. Temos para exemplificar no século XIX a montadora de automóveis Panhard e Levassor que montavam seus veículos através de modelos projetados por artesãos, em que nenhum carro sairia igual ao outro justamente por ser projetado por artesãos diferentes em que peças e componentes específicos eram projetados, sem a utilização adequada de conceitos de qualidade. Onde uma pequena parte de consumidores estava acessível a esse tipo de mercado.
Posteriormente temos a Revolução Industrial com uma nova ordem produtiva, em que a customização foi substituída por padronização e produção em larga escala. A produção em massa encontrou a linha de montagem de um modelo ideal e o trabalho foi fragmentado, onde os trabalhadores dominavam apenas uma fração do trabalhado. O modelo taylorista também retirou do trabalhador as etapas de planejamento e nesta época surgiram-se os inspetores de qualidade.
As necessidades dos clientes já não eram direcionadas à concepção do produto e em 1908- 1927 houve a era do Fordismo. Em que Henry Ford tornou acessível através de uma linha automobilística denominada Ford –T ser acessível à