história oriental

O fazer história nos tempos de Heródoto e na contemporaneidade

“Os resultados das investigações de herôdotos de Halicarnassos são apresentados aqui, para que a memória dos acontecimentos não sê apague entre os homens com o passar do tempo [...]”(Livro I, Pág: 19)

Ao analisarmos o conceito de História estudado na contemporaneidade e comparando com o proposto por Heródoto na história antiga, podemos diagnosticar grandes diversidades entre os mesmos. Heródoto é considerado por alguns como pai da história, pois deu início à escrita das histórias da época e até aquelas em que ele não teve um convívio presente, para que tais fatos não se perdessem com o decorrer do tempo; porém, por outros, ele é tido como “Pai da mentira” pela sua narrativa distorcida, duvidosa e até mesmo inventada.
Ao lermos a escrita de Heródoto rapidamente nos deparamos com várias características específicas e marcantes do próprio: uma obra como um canteiro de narrativa, especificamente a das Guerras Médicas (entre gregos e bárbaros), como também abordando outros aspectos sócio e culturais de outros povos que ele visitou em suas viagens; tendo como principal fonte a memória das testemunhas em relação aos fatos narrados – causando assim nos leitores certas dúvidas, pois acreditar na memória não garante a fidelidade do relato da realidade, pois memórias não asseguram nenhuma autenticidade, mas traz confusão, pois cada pessoa irá falar de tal evento acontecido de acordo com suas simpatias, ou melhor, de acordo com aquilo que irá te beneficiar - sendo assim já podemos ver aqui diferenças entre a história da contemporaneidade onde sua maior fonte é o documento.
Com isso, destacamos que a história narrada por ele não sai dele mesmo, mas sim de suas fontes obtidas através de memórias, mitos, viagens, relatórios de pesquisas e mostrando aquilo que viu e ouviu falar. É preciso também destacar que em sua escrita a sua versão é a mais coerente, pois ele ouviu ou se fez presente nos locais de tais