“As aventuras de tintim” é um quadrinho da época de 1930 voltado para crianças escrito por um belga chamado Hergé. Nos quadrinho Hergé conta de um modo muito fantasioso algumas questões que estavam acontecendo na época, como por exemplo, a dominação da África, questão essa que lhe rendeu um quadrinho chamado “As aventuras de tintim no congo”. Em tintim no congo Hergé conta a história de um repórter, o próprio Tintim e seu cachorro, Milu, quando estes chegam à África. Neste quadrinho Hergé apresenta um discurso muito Imperialista e racista. Sempre insinuando que os negros na África gostam de ser escravizados e que não tem capacidade de fazer grandes atos. Observamos claramente na página 37, onde após o padre salvar Tintim, apenas os negros, que possivelmente já seriam escravos, estão remando e ainda por cima estão felizes de estarem lá ajudando os brancos. As pessoas que liam os quadrinhos entendiam sempre que a África precisava da chegada de uma civilização, no caso a Europa, para pode domina-la, caso contrário toda aquela abundância seria desperdiçada, pois segundos eles “os negros não teriam potencial de aproveitar tudo àquilo”. No decorrer da história Tintim se depara com a grande quantidade de animais na África, e por esse motivo ele não tem piedade a sair matando todos os animais a sua frente, dando a entender que África possui tantos que não vai fazer diferença se Tintim matar um ou outro. Podemos observar isso claramente na página 20 onde Tintim mata quinze cervos por engano e sai sem nenhum remorso. O quadrinho ainda nos leva a crer que os africanos gostam que a “civilização” chegue neles e a dominem levando toda a inteligência e astúcia que um brando europeu teria. Vemos isso na página 13 quando Tintim é recebido por uma comitiva de africanos a sua espera com direito a cartaz e tudo.
Outro ponto que podemos observar é como Hergé trata a religião e a cultura dos africanos. Na página 28, quando Tintim chega a uma aldeia, o líder da comunidade tem a