História moderna

Acadêmica: Agnes da Silva Camacho
Curso: História

Com base no texto “O Estado absolutista no Ocidente”, de Perry Anderson, Elaborei um fichamento crítico.

“...o poder do Estado, pretenso mediador, adquire momentaneamente um certo grau de autonomia...” (Pág. 15)
Acredito que o autor quis salientar que o absolutismo não só eram um mecanismo de equilíbrio político e de econômica, mas também era um mecanismo em que as monarquias utilizaram para introduzir exércitos regulares, burocracias permanentes, sistemas tributários nacionais e os primórdios dos mercados unificados, tornando-o autônomo em suas decisões.
“...O desaparecimento da servidão [...] correspondente a um equilíbrio entre a burguesia e a nobreza.” (Pág. 17)
Com base na leitura, é interessante destacar que recentes estudos sobre as estruturas dos estados absolutistas invalidavam os pensamentos apontados por Marx e Engels, os quais acreditavam que esse desaparecimento significava também o desaparecimento das relações feudais no campo. Mas também era um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a ser sujeito à massa camponesa e à sua posição social tradicional, trazendo o equilíbrio entre a burguesia, antes servos, e a nobreza.
Porém como diz o autor, “o trabalho não foi separado de suas condições sociais de existência para se transformar em força de trabalho” (Pág. 17). Apesar da transformação no processo absolutista, a produção rural ainda permanecia feudal.
Também comenta que com o surgimento das classes médias, pressiona o Estado, formando assim o que futuramente chamaremos de liberalismo.
“O produtor direto é ainda, como antes, o possuidor da terra, através de herança ou de qualquer outro direito tradicional...” (Pág 17)
O produtor ainda era possuidor de suas terras, porém com o avanço do absolutismo ainda existia conflitos entre a o sistema feudal, gerando uma reorganização do sistema político que aos poucos foi abandonando o sistema primitivo do feudo e