História Moderna
O capítulo 4, do livro O Renascimento, já inicia falando de uma das obras mais significativas da literatura moderna, que é um teatro ambíguo ou seja porque nessa literatura o autor tratara de inúmeras características da mentalidade e da expressão medieval. Ou seja se tratando da Divina comédia de Dante Alighieri, sendo um longo poema épico, composto de cem cantos e organizados em tercetos. A obra tem um conteúdo simbólico e místico, ao gosto medieval e narra a tragetoria alegórica de Dante. A obra é uma síntese mais bem-acabada de todos os valores que nortearam o mundo medieval. Mas traz consigo também os prenúncios dos fundamentos em que irá se basear a civilização moderna. Dante encontra uma nova maneira de escrever, além de manter uma inspiração religiosa de seu poema, mas, ao mesmo tempo, se afastando do realismo tosco e popular que marcara a representação dos mistérios cristãos no final da Idade Média e o compõe no estilo elevado típico da regra clássica da antiguidade, preservando o tom sublime do conjunto, mesmo quando realiza descrição pormenorizada de pessoas, objetos, emoções ou situações. PETRARCA E BOCCACIO
Na Toscana, onde nasceu a literatura renascentista, destacam-se dois brilhantes continuadores dos esforços de Dante pela criação de um novo estilo: Francesco Pertarca e Giovanni Boccaccio. São dois amantes incansáveis dos novos valores humanistas, suas obras seguem diretrizes muito diferentes e assinalam duas vertentes diversas na literatura renascentista. Petrarca escreveu o Cancioneiro, em que utilizou de si mesmo ou seja de suas emoções, de suas hesitações e de sua perplexidade para escrever de forma resumida seus 350 poemas, se referindo ao seu amor continuamente desenganado pela jovem Laura, ou seja, amada distante, inacessível e alvo de um amor ao mesmo tempo sublimado e tenso, como o de Dante por Beatriz. Petrarca foi praticamente o criador da poesia Lírica moderna,