A Batalha da Inglaterra teve início no dia 10 de Julho, tendo em vista o objetivo maior que era a invasão terrestre à Inglaterra,onde Hitler queria o domínio aéreo de toda a extensão do Canal da Mancha, como também do sul da Ilha. Uma semana mais tarde (16 de Julho), Hitler deu as suas instruções para a Operação Leão-Marinho. Ele pretendia abrir o caminho para uma invasão marítima, que tinha como objetivo a destruição da Força Aérea Real Britanica. Sobre a qualidade dos aviões de combate, os alemães eram mais rápidos e tinham maior velocidade de subida, os britânicos eram mais manobráveis e mais bem armados. Hitler reconstruiu os caças utilizados, e, juntamente com seus generais, diminuiu os tanques dos aviões para colocar mais armamentos. Assim, os pilotos nazistas tinham que voltar à França para reabastecer, dando tempo à RAF de se restabelecer. No entanto, apesar da superioridade numérica alemã, os britânicos foram aos poucos conseguindo recuperar o domínio do seu espaço aéreo. Isso deveu ao uso de uma tecnologia até então nova na area militar: o radar. Esta tecnologia teve função estratégica determinante pois diminuía a necessidade de aviões caças voando em função de ronda, pois passou a ser possível definir a localização dos aviões de ataque alemães minutos após sua descolagem no continente europeu. A coragem dos pilotos britânicos da RAF também serviria como fator de viragem na Batalha da Inglaterra. Em um ato de extrema ousadia; no dia 25 de agosto de 1940, em resposta ao bombardeio de Londres a RAF atacou a Berlim. Enfurecido, Hitler prometeu vingança, num discurso a 4 de setembro. A Alemanha acreditava que a destruição da capital britânica arrasaria o moral do povo e levaria o país à capitulação. A chamada blitz começou a 7 de setembro, e foi mortalmente eficaz, pois as defesas de Londres e a própria RAF estavam despreparadas. Os ataques aconteciam à noite, e as bombas incendiárias consumiram grande parte de Londres. O bombardeio noturno se repetiria