História Econômica Brasileira
Portugal no século XV era o pioneiro das grandes navegações devido principalmente aos seguintes aspectos:
-posição geográfica (ponta da península Ibérica, acesso direto ao Atlântico);
-centralização do poder antecipada (acumulou mais recursos com o poder bem definido);
-aprendeu técnicas de navegação com os genoveses. A busca por ouro e especiarias levava os povos da Europa a uma corrida marítima intensa e os portugueses, para a época, faziam expedições muito avançadas com o uso de uma nova embarcação, a Caravela. Foi em uma dessas viagens que Pedro Alvares Cabral chegou ao Brasil.
Neste momento Portugal estava deslumbrado com a nova conquista, mas os indígenas sofriam um grande choque, as terras já não eram mais suas, perdiam sua cultura e muitos morriam contaminados por doenças trazidas da Europa.
A ocupação inicial portuguesa era exclusivamente litorânea, o Brasil era tido apenas como ponto de parada no caminha para as Índias. Posteriormente criou-se o sistema de Capitanias Hereditárias, mas apenas a capitania de São Vicente teve sucesso e então institui-se o Governo Geral.
A economia baseada no plantio da cana e na produção do açúcar, este negócio já era conhecido pelos portugueses que já o faziam nas colônias da África. O sistema demandava um grande número de mão de obra e então Portugal usou e abusou da escravidão, principalmente negra. Os negros viviam em péssimas condições, eram separados de suas famílias, misturados com povos de outras culturas, o que garantiu aos colonos maior controle dos escravos. A resistência negra no Brasil não chegou perto da força que conquistou no Haiti, mas isso não significa que era inexistente, sua organização era conhecida como Quilombos.
Os Holandeses também tiveram papel influente na colonização do país. Primeiramente na Bahia (Salvador) e posteriormente em Pernambuco. Tinham o interesse de controlar o comércio de escravos, mas foram expulsos.
O Brasil do século XVII era