História econômica 1930 - 1973
Brasil vinha sofrendo com os efeitos da crise de 29. As exportações caíram, principalmente do café, que ainda era o principal produto brasileiro, já que os países centrais estavam com suas economias devastadas. As importações também caíram, pelo mesmo motivo das exportações.
Isso gerou um risco no BP e para estimular a economia e evitar uma crise maior, o governo decidiu desvalorizar o Real, controlar as importações e restringir a oferta de café. O governo havia abolido o monopólio cambial, mas em 31 o retoma para poder realizar a desvalorização.
A estratégia surtiu efeito e o Brasil cresceu 4% em 32 e 9% entre 33-34. Além disso, a combinação dessas políticas de defesa do BP (café) acabaram por propiciar também um bom clima para o desenvolvimento da indústria, pois com a restrição das importações dos bens essenciais a indústria nacional foi obrigada a se desenvolver para abastecer a economia interna.
Em 34, quando o Brasil estava com uma economia mais robusta, nossos credores voltaram a negociar as dívidas excluídas do Funding Loan e nos comprometemos a pagar 8M de libras por ano até 38. Em 35 foi proposto pelo presidente do BB a suspensão do pagamento da dívida, mas o ministro da fazenda decide manter o pagamento da dívida e liberalizar o câmbio. Entre 36 e 37 o BB conseguiu acumular rapidamente reservas cambiais, isso propiciou uma maior liberalização da remessa de lucros e um relaxamento do controle das importações , visando o capital estrangeiro.
A economia continuou a crescer de 34 – 37 principalmente por conta da desvalorização cambial de 55% realizada para fortalecer as exportações de café, que mantinha a renda interna alta, sustentando a demanda dentro do Brasil.
Em 37 é instituído o Estado Novo e começa a centralização do poder. A situação da economia não vai bem, há escassez de divisas em decidi-se voltar com o monopólio do câmbio. A defesa do café é deixada um pouco de lado e os esforços se voltam para o desenvolvimento da indústria