História dos alimentos

Os frutos parecem ter sido mesmo o cardápio inicial do homem e nenhum estudo arqueológico provou o contrário. É mais fácil, evidentemente, ver e colher um fruto maduro do que adivinhar uma raiz comestível enterrada, pensa-se que foi após observar o comportamento de outros animais. A ciência de procurar e encontrar raízes exigiria longos experimentos, técnica e paciência. Uma tarefa que caberia, provavelmente, ao sexo feminino, curioso e persistente por natureza. Depois o homem começou a caçar animais. Eram nômades recoletores, e logo se alimentavam de tudo. No processo de evolução do homem, descobriu-se a agricultura e a pecuária, passando de nômades, para sedentários, assim não precisavam ficar se deslocando de um sitio para o outro, mas o ruim era que cada um só comia o que produzia, a agricultura (só comia vegetais) e a pecuária (só comiam carne), assim passaram a ter uma alimentação desequilibrada. Mas a determinada altura, o homem percebeu que a troca de alimentos fazia com que a alimentação fosse melhor e mais variada, assim passaram a fazer uma troca, mais tarde com a moeda, a venda de produtos alimentícios.

Antigo Egito
Nos tempos antigos, as elites tinham uma comida farta e variada.
As tumbas do antigo Egito, a partir do quarto milênio a. C., mostram os alimentos consumidos pelos faraós: massas, carnes, peixes, laticínios, frutas, legumes, cereais, condimentos, especiarias, mel e bebidas. Mais difícil é saber como se alimentava o homem comum, nesse mesmo período. As fontes escritas e figurativas do Egito antigo apontam a agricultura, criação de animais, caça e pesca como modalidades de produção alimentar.
Para os egípcios, a saúde e a longevidade dependiam dos prazeres da mesa. A inapetência era considerada sinal de doença. Eram grandes conhecedores dos segredos da farmacopeia e das propriedades das ervas medicinais, e já relacionavam a alimentação com a cura de moléstias.
Trigo e arroz
Cereais como trigo, milho, arroz e cevada foram os primeiros grãos